domingo, 10 de março de 2024

Atualização de março/2024: 80,65% quitado!

 Fala pessoal,


Mais um mês chegou e hora de dar mais um gás no projeto de eliminação da dívida! Consegui superar a casa dos 80% de pagamento do valor de negociação do imóvel! 

Considero essa cifra uma quebrade uma barreira psicológica, onde finalmente vislumbro a luz no fim do túnel! Os esforços continuam todos voltados para exterminar a dívida.

Acredito que daqui para frente vai ser mais fácil também, pois diminui as dívidas do cartão de crédito para menos da metade do que era até fevereiro/2024, e o mais importante: não contraí novos parcelamentos, então está sobrando mais dinheiro do mês para direcionar para a dívida da casa.

Quando zerar o cartão, no máximo em outubro/2024, vou consegui direcionar uma grana muito boa para o financiamento, dando uma acelerada nessa reta final! 

Sigo focado e doido para recomeçar os investimentos!

  

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Atualização - Fevereiro/2024: 76,36% da dívida paga!

 E aí pessoal, tudo de boa?


Estou passando para atualizar aqui o saldo da dívida imobiliária neste mês de fevereiro/2024... 76,36% da dívida paga!

Olhando os números percentuais, consegui amortizar pouco mais de 1% do valor total do imóvel neste mês... o número seco parece não ser muita coisa, mas quando comparo com o saldo devedor, vejo que a amortização foi de aproximadamente 5%.

Acredito que daqui uns 4 meses conseguirei amortizar pelo menos 10% do saldo devedor a cada 2 meses, aí é questão de pouco tempo até essa dívida ser eliminada e eu me libertar dos grilhões das dívidas!!

Estou aproveitando o tempo livre para relembrar e me atualizar sobre o mundo dos investimentos, quais as mudanças que ocorreram durante esse período que estive fora , e acabei me deparando com um canal de Youtube, o Primo Pobre, que dá dicas de investimentos e ensina educação financeira para pobres e lascados na vida...

Comecei assistindo de forma cética, pois já possuo razoável conhecimento do mercado financeiro e espécies de investimentos, mas por incrível que pareça o Primo Pobre bateu em um assunto que me fez refletir e perceber que eu estava lascado também: dívida de cartão de crédito!

Ele me fez perceber que o cartão de crédito é uma espécie de dívida camuflada, que fomos doutrinados a entendê-la como algo normal, comum do dia-a-dia, que o parcelamento vale mais a pena do que pagar à vista quando não temos descontos. 

O grande problema é que normalmente o parcelamento acaba virando uma bola de neve, e dentro de pouco tempo chegamos num ponto onde a maior parte de nosso orçamento está comprometido com fatura do cartão, restando pouco ou nada para conseguirmos investir durante o mês.

Não é à toa que a grande maioria dos cartões de crédito oferecem pontos, milhas e outras "vantagens" para que possamos usá-los o máximo possível, pois 8 em cada 10 pessoas acabam se enrolando nas faturas e gerando lucros altíssimos para os bancos através de dívidas do crédito rotativo dos cartões. 2 em cada 10 pessoas realmente vão usufruir dos "benefícios" dos cartões, mas é um risco que não estou mais disposto a correr.

Como diz aquela velha frase já batida no mundo da finansfera: não existe almoço grátis! A partir desse mês estou focado também em extinguir todas as minhas dívidas de cartão de crédito, e estou me organizando para realizar meus gastos essenciais somente à vista. Eliminado as dívidas de cartão, acredito que consigo usar esse valor das faturas para pagar de 50% até 100% da prestação do imóvel em amortização extraordinária!!

O momento é de foco total na extinção das dívidas! Seguimos avante!

Saudações! 

domingo, 7 de janeiro de 2024

2024 - Ainda na luta de quitar meu financiamento imobiliário!!! 75,34% pago.

 Fala galera, tudo de boa?


Mais de um ano se passou sem qualquer postagem nesse blog, e a falta de incentivo foi justamente não ter muito o que falar, não tenho mais renda passiva, não realizo mais investimentos, tudo o que faço utlimamente é direcionar tudo o que sobra para pagar minha dívida de financimanto imobiliário do meu imóvel...

Sinceramente eu tinha até me esquecido desse blog e das histórias divertidas que a finansfera me proporcionava, onde sempre eu acompanhava a evolução patrimonial dos participantes, o que me empolgava e me incentivava a continuar na luta pelo meu próprio desenvolvimento...

Antes de resolver escrever esse post, dei uma olhada em todas as postagens que fiz aqui, meu início na renda passiva em fevereiro de 2016, a evolução mês a mês, o fechamento anual... e nesse momento eu não pude deixar de ter aquela pequena pulga atrás da orelha que sussurava: "e se você não tivesse parado de investir?"

Apesar dos pesares, das dúvidas que bailam na cabeça, da "lama do Se" que invade os pensamentos, em uma reflexão um pouco mais profunda me permite dizer que fiz a escolha certa quando comprei um imóvel... psicologicamente eu não aguentaria viver de aluguel, os meses que vivi como inquilino foram como se eu estivesse com grilhões, preso... não suportaria ficar muito tempo como locatário.

Enfim, passados os desabafos, vamos atualizar o total amortizado da dívida: 75,34% do imóvel já foi quitado!

Espero que em breve eu possa quitar definitivamente esse imóvel e começar a aportar novamente e, se Deus quiser, para nunca mais parar! 


Até mais e feliz 2024 pra galera!

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Retorno ao blog após 2 anos: minha renda passiva está zerada!

😟 

Olá pessoal!


Já são quase 2 anos sem postar aqui nesse blog, e muita coisa aconteceu na minha vida, principalmente em relação à parte financeira.

Hoje praticamente não tenho mais investimentos, só um valor muito pequeno em ações (cinco mil reais) que resolvi deixar para não me desligar do mercado financeiro...

Mas o que aconteceu então? A resposta dura, simples e direta: dívida!

Nesse período me mudei 3 vezes, inclusive de cidade, voltei a morar na minha cidade natal, e a dívida que adquiri foi para a compra de uma casa. 

Não consigo morar em apartamento, e também não tenho psicológico para morar de aluguel, eu me sentia infeliz sendo locatário... sei que financeiramente pode ser que o aluguel seja mais vantajoso, mas na vida não devemos considerar apenas um aspecto, temos que considerar o todo...

Em razão disso eu me enfiei em um financiamento imobiliário gigantesco, e desde então eu venho combatendo com todas as minhas forças essa dívida (afinal de contas os juros compostos estão funcionando contra mim), razão pela qual liquidei praticamente todos os meus ativos geradores de renda.

Sempre que consigo, faço amortização extraordinária para reduzir o tempo (elemento exponencial da fórmula de juros compostos), e minha intenção é conseguir quitar tudo em no máximo 5 anos.

A partir de agora eu vou atualizar no blog o percentual pago da dívida, mês a mês, até que eu tenha conseguido zerá-la para voltar a ser um ser humano e me livrar dos grilhões da dívida!

Percentual da dívida quitado até o momento: 45,18%

Abraços,


Força e fé!

sábado, 9 de maio de 2020

Crônicas do desastre financeiro: #3 Joãozinho toma prejuízo homérico, se enrola no IR e tem uma ideia genial!

Fala pessoas? Tudo de boa?


          Sejam bem-vindos a mais um capítulo da série crônicas! Já adianto que dessa vez o nosso protagonista Joãozinho se superou de vez, veremos o porquê logo abaixo!
Spoiler: Joãozinho no mercado financeiro.

              Relembrando os primeiros capítulos da saga: no primeiro episódio Joãozinho, sem nem saber como a poupança funcionava, resolveu se desbravar no mercado de mini contratos de dólar, renda variável avançada e arriscada, e como previsto tomou aquela tamancada que o fez se afastar da renda variável por muito tempo...
          No segundo episódio, orientado por "calls" adquiridas de gurus de casa de research e pelo desespero de ter que trabalhar mais por causa da reforma da previdência, usou uma estratégia "exclusiva" (rsrs) e passou a fazer daytrade de OIBR (depois fiquei sabendo que tinham outras tranqueiras também), e como esperado tomou uma ferrada gigante no rabo, prejuízo de mais de R$5.000,00 com a grande queda da bolsa, mas pelo menos aprendeu o prazo de liquidação financeira das operações em bolsa (depois, claro, de ter tentado reclamar na CVM kkk).  Vamos então aos novos acontecimentos:
          Um determinado dia Joãozinho entra em contato comigo, dizendo que a esposa, Sra. Joãozinho, havia ficado desempregada e que a renda mensal deles tinha caído pela metade... situação chata, orientei primeiro que ele parasse com os gastos supérfluos, pois Joãozinho sempre foi extremamente consumista (o último ataque de consumismo foi transformar sua casa inteira em "casa inteligente", gastando tubos de dinheiro com interruptores, tomadas wifi e assistentes inteligentes). Em seguida fui um pouco mais agressivo em relação aos investimentos, informei que a bolsa, na minha concepção, servia apenas para remunerar o capital que a pessoa já tem, ninguém fica rico produzindo dinheiro na bolsa do nada, falei sobre a importância da reserva de emergência e da necessidade de disciplina em poupar e investir pelo menos 10% da renda líquida em ativos de qualidade, ou seja, passei mais ou menos o básico para ele...
               Joãozinho aparentava ter entendido o recado e finalmente ter tomado ciência da gravidade da situação, passou a me perguntar a respeito minha opinião a respeito de algumas empresas e o que eu levava em consideração na hora de investir. Expliquei que meu foco era longo prazo, investia em empresas que considerava boas, resilientes, com vantagens competitivas e com um nível mínimo de governança corporativa etc, e Joãozinho começou a me dizer que estava "diminuindo os prejuízos" na bolsa, mas não me passou detalhes das suas operações... como a bolsa de forma geral teve uma subida considerável no final de abril, começo de maio, percebi que era apenas um reflexo geral mesmo...

Joãozinho com a subida geral da bolsa.

              A conversa ficou por isso mesmo, até que Joãozinho me manda mensagem, desesperado, falando que tinha que fazer declaração de IR e que não tinha a mínima ideia de como fazer, de quais documentos precisava e que o prazo estava no fim (ele não sabia da prorrogação até 30 de junho).
                Imagina a bagunça que seria a declaração de IR de uma pessoa que fez trocentas operações de day trade durante vários meses, com valores pequenos, sendo que é possível que em alguns meses  tenha obtido lucro "parcial" com ganho de capital e não recolheu o imposto até o final do mês seguinte? Saí fora dessa enrascada e sugeri que ele usasse sistemas ou aplicativos de cálculo de IR, de preferência o fornecido pela própria corretora dele, assim não precisaria transcrever TODAS as notas de corretagem... Joãozinho não ficou satisfeito quando percebeu que esses programas de cálculo de IR eram pagos (ou seja, mais um prejuízo para ele), e parou de mandar mensagens sobre o assunto... ainda estou na dúvida se pagou para fazer ou apenas deixou para pensar no problema depois, pois avisei que o prazo de entrega tinha sido prorrogado.
               Acontece que o ímpeto consumista de Joãozinho não deu trégua... adivinha a minha cara de surpresa e preocupação quando Joãozinho me manda uma foto de um carro zero quilômetro com um laço vermelho gigante sobre o parabrisa, cujo modelo de entrada custa R$60.000,00? Sim, em plena crise do coronavírus, com a esposa desempregada, salário próprio atrasado, com prejuízo na bolsa de valores, economia praticamente implodindo, adivinha o que Joãozinho fez? Acordou e decidiu, do nada: vou comprar um carro zero quilômetro... comprou um carro de no mínimo 60 mil, e com certeza financiado por longos anos a uma taxa "módica"... definitivamente Joãozinho está com uns parafusos a menos... apenas me limitei a dar parabéns para ele pela nova "conquista", afinal de contas respeito que a vida é dele e as mudanças, caso queira, devem partir dele mesmo... fico só no aguardo do próximo momento de desespero em que ele vai me procurar pedindo soluções milagrosas...

E aí leitor, bora comprar um financiado durante a crise?
 












                  
               

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Renda Passiva abr/2020: R$278,17 (+20,83% que abr/2019)

Fala galera da finansfera, tudo de boa?

           Realizando o fechamento do mês de abril, que comparado com o ano anterior subiu 20,83%, uma ótima evolução, na minha humilde opinião.
              Nesse mês já se iniciaram os efeitos da pandemia e da quarentena nos rendimentos, onde alguns dos FIIs que possuo já suspenderam o pagamento de rendimentos, no entanto o impacto causado no total ainda foi pequeno, visto que no mês de abril foram pagos os rendimentos auferidos em março, quando a quarentena estava apenas no seu início.
                  A previsão é que os rendimentos de maio sejam severamente impactados, pois o mês de abril ficou inteiramente dentro da quarentena, então nos resta esperar e acompanhar a reabertura gradual do comércio e indústria e verificar os impactos que serão causados no longo prazo.
                  Claro que o mais importante nesse momento é direcionar os esforços e recursos para nossa sobrevivência e manutenção da saúde, e termos paciência que daqui a pouco essa pandemia, apesar de modificar definitivamente algumas coisas do nosso estilo de vida, fará parte do passado.

           Saudações

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Pausar ou não os financiamentos durante a crise do Coronavírus?

E aí pessoal, tudo de boa?

            Sejam bem vindos a mais um post do blog! Provavelmente muita gente aqui da blogosfera não possui financiamentos de bens móveis ou imóveis pela própria filosofia de vida adotada para se tentar obter a independência financeira, mas para aqueles que possuem (como eu, que possuo financiamento imobiliário pela Caixa), pinta uma dúvida quando foi largamente divulgado pela mídia a possibilidade de se realizar uma "pausa" no financiamento por 60 ou 90 dias (no caso da Caixa) . 
             A pergunta que não quer calar surgiu imediatamente na minha cabeça: será que as instituições financeiras, em um transe momentâneo de solidariedade global resolveram fazer isso realmente por caridade? Será que existe almoço grátis nessa "pausa" oferecida pelos bancos?
            Aqueles que já estão calejados nos assuntos financeiros já sabem que a resposta é negativa, e partindo desse pressuposto passei a investigar o que realmente aconteceria nessa situação, eis a resposta:

1) O contrato é postergado por 60 ou 90 dias, mantendo-se o mesmo número de parcelas restantes, que serão somadas após a última parcela até então vigente;
2) Durante esses 60 ou 90 dias o devedor não irá desembolsar qualquer quantia, mas isso não quer dizer que não terá encargos, porque:
3) O valor dos juros devidos nesses 60 ou 90 dias serão acrescentados e diluídos nas parcelas restantes, somando-se aos juros regulares que já haviam nas respectivas parcelas.
              
         Isso quer dizer que os bancos fizeram o dever de casa e conseguirão aumentar seus lucros durante a crise, pois muita gente já solicitou a "pausa" e, conforme a pandemia for se alastrando pelo Brasil, muitas outras irão solicitar o alívio temporário no bolso.
             Não estou aqui para julgar ninguém, pois cada um sabe onde seu calo aperta, e num momento de necessidade esse alívio temporário pode fazer a diferença entre ter recursos para alimentação e saúde ou não, no entanto devemos estar cientes que não se trata de benevolência dos bancos e existem custos extras envolvidos na transação.
         Também não estou julgando os bancos pois eles desempenham uma atividade comercial privada que objetiva lucro e também sofrerão os impactos econômicos da pandemia (mesmo a Caixa, que apesar de ser Empresa Pública é uma PJ de direito privado). 
           A princípio não irei solicitar a pausa pois sempre provisiono recursos para pelo menos 2 meses de despesas do financiamento e continuo trabalhando normalmente mesmo com a crise. Agora, se a coisa apertar por mais tempo é possível que eu precise solicitar essa pausa, se estiver ainda disponível até lá.